terça-feira, 7 de dezembro de 2010

“Porque é que conseguimos foder com quem não amamos? Não haverá aqui qualquer coisa de errado? Pensamos que o amor fica resguardado, mas a verdade é que ele vai-se fodendo à medida que se fode.”


O amor é fodido
Miguel Esteves Cardoso

domingo, 17 de outubro de 2010

''with or without you''

Desenganos enganados, linhas tortas e coerentes. Sorrisos falsos mas correctos. Vidas cruzadas, alegrias perdidas, lembradas, vividas. Juízos sem valor. Segredos, secretos olhares. E do fundo do ser vem uma voz que grita. E eu olho e vejo que só vivi para mim, e fiquei com tantas coisas para te mostrar. E para nunca mais te mentir olho nos teus olhos e digo toda a verdade vinda do meu coração. Para ver, para dar, para estar, para ter, para ouvir, para rir, para sentir... para mudar! Mudar o mundo, o meu. O teu? Não sei, quem sabe um dia! Um amor tão grande não se pode perder desta maneira tem de ser mais forte, não pode conseguir fugir assim. Pelo menos vamos fazer de conta que um dia vamos acordar, vamos pelo menos sonhar. Eu esta noite vou fechar os olhos e pensar em ti. Como o faço quase todas as noites, só que nesta há mais qualquer coisa para recordar coração.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


''A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!''


Ornatos Violeta, Ouvi Dizer

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Novo, tudo de novo, por ser novo. Vamos, pega na mala. Não te esqueças de nada, confere. Isso, tudo perfeito último olhar pelo espelho, humm perfeito! É hoje, sim é hoje! Cheguei, dou boa noite e sento-me, onde estás? Devias estar aqui, connosco. Que se teria passado? Merda, estas a subir a rua, põe-te direita. Não! Espera... acende um cigarro se não engasgas-te toda. Sim é melhor.
Meu deus! Como estás bonito hoje, que olhos, que pele, será que se está a notar muito que estou a olhar descaradamente para ti? Claro que não, nada! Besta! Sorri e diz boa noite, cuidado com a chávena do café não a entornes quando o fores a cumprimentar, também era o que faltava para completar o circo. Já não bastava estares a olhar descaradamente, a fumar à sôfrega ainda entornavas o café em cima! Nada, nada, calma. Estou bem, estou calma, calma.

''Olá boa noite, está tudo bem? Que bem que estás hoje, o verdadeiro gato! Vais engatar alguém é?'' Besta! Além de não teres dado tempo para responder, ainda lhe perguntas se se vai meter com um galdéria qualquer, ai!, nunca mais aprendes. ''Sim está tudo bem. E contigo?'' Primeiro fora da noite, Besta! , ainda me pergunto se o besta é para ele ou para mim, Besta! Besta!Besta! Bestas! , está tudo péssimo acabas-te de me dar um fora, e eu a fazer-me a ti tão de mansinho. ''Sim claro que está tudo bem!'' Que sorriso amarelo bonito que tenho.

Não acredito sentaste-te ao meu lado, não podias ter feito pior? Sei lá pores-te em cima de mim? É que assim não chega para eu começar a tremer. Preciso de andar, sair daqui. Não não não! Por favor! NÃO! Não venhas comigo, ai! Besta!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ainda Sonho contigo Coração

‘’É perigoso despertar as pessoas dos seus sonhos’’
É perigoso sonhar, principalmente sonhar com aquilo que se deseja e não temos. Mais perigoso ainda é se já tivemos aquilo com que sonhamos, já sabemos como é o gosto daquele amor, daqueles lábios, daquele corpo que nos cobre de carinho. É difícil de explicar como é tão bom não dizer, nem fazer, absolutamente nada e já estar tudo dito basta a presença, um passo nada mais e o mundo gira aos nossos pés. É complicado assumir que se erra e que se quer despertar a pessoa dos sonhos. Não deverias ser mais essa pessoa devias de estar longe do meu alcance longe de mim e da minha vida, mas eu, coração partido em mil e um pedaços procuro-te cada vez mais e estou à espera da tua indicação para avançar. Posso dizer que tenho saudades tuas, que o que sinto por ti esta longe de chegar ao fim. Que sinto falta da música e correr pelo meu corpo e daquela sensação de liberdade que só tu me sabes dar, mais ninguém! Preciso de ti, o que é estranho se eu nunca precisei de ninguém. Escrevo para que me oiças, mas sempre em vão e quem sabe não é o melhor por graças a ti hoje sei respeitar e amar, mas só de ti é que eu gosto ‘’muito muito’’ coração.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sonolência

Palavras, actos, emoções. Correm palavras na cabeça e nada se consegue descodificar, nem se consegue descobrir que todo aquele mal estar era apenas vontade de comer um pão barrado com manteiga. Enquanto esta luta continua por alguns segundos o sol bate na janela e cega a vista. Acorda daquele mundo e sabe que há algo para fazer, a dizer. Lambem-se as feridas e põe-se a pé para mais um dia de trabalho. Tudo pronto e sai de casa sem olhar para trás sem ver tudo o que deixou para trás. Custa quando se pensa nisso. Quando se pensa que tudo aquilo que sempre quis é tudo aquilo mais detesta. Procurou aquela vontade, aquela satisfação, aquela alegria de viver e tudo desapareceu. Onde é que tu estás? Não sei, não sabe e tem medo de nunca mais te encontrar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Não tens esse direito. Não tens o direito de me roubares para ti. Tiraste-me tudo tiraste-me tudo aquilo que me dá a condição de pessoa. Quero me de volta quero poder amar sem barreiras poder beijar, acarinhar, sentir, sem tu estares presente. Quero me de devolvas aquilo que sou e que sou e o que não sou, porque já nem aquilo que não sou sei sobre mim. Deixaste-me nua, ferida, sozinha na estrada. Foste incapaz de olhar par trás e veres como eu estou ferida, como me esvaio em sangue. Não és capaz de ver o meu sofrimento. Não és capaz de ajudar-me a salvar a minha própria vida. Não conseguirei tratar das feridas sozinha, só tu sabes onde me magoei, só tu sabes tratar de mim. Como o pó da estrada, e tu? Onde estás? Onde é que eu estou? O que nos aconteceu? Onde está o nosso amor? Diz-me por favor, não me faças sofrer mais, não abras mais feridas. Não as abras porque eu já não tenho mais sangue para derramar. Eu já não existo há muito tempo. Eu morri quando sais-te da minha beira e me deixaste. Contigo era forte, saúdavel, feliz, era alguém. Sem ti sou apenas um corpo aberto por feridas com poeiras, sou um corpo morto, frio, sem alegria. Queria-te de volta, queria-te para mim, queria-te mais muito mais. Mas tu olhas para mim à distancia, em cima de um rochedo para mostrares o quanto és forte e eu fraca. Mas eu também sei quem quando desceres desse teu grande rochedo vais cair e notar que só o poderias ter subido comigo, porque só eu te ajudaria a desce-lo. Pena eu não poder ver para te ajudar pois nessa altura já nem um corpo morto existirá.

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